Jesus sempre gostou dos maus, dos mal comportados. Dos intocáveis. Das putas. Dos não-faláveis. Dos pobres. Dos deserdados da terra. Dos imundos. Dos execráveis. Dos ladrões. Dos terroristas. Dos leprosos. Das mulheres a sangrarem dos úteros - supremo asco para um judeu. Dos cobradores de impostos. Dos cegos. Dos injustiçados. Dos paralíticos. Dos preguiçosos. Dos beberolas. Até dos cadáveres a putrificarem.
Olhava-os com um estranho olhar desconcertante que os deixava um tanto ou quanto envergonhados. Sob o seu olhar não estavam apenas subitamente vivos. Estavam inteiros.
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