Há uma questão central contra a caridadezinha de Jonet e de instituições como o BA.
Ao contrário do que a senhora diz, o BA não representa em absoluto uma forma de caridade cristã. O sentimento prevalente de quem recorre ao BA para comer ( ou a outras forma menos dignas de suprir as suas necessidades básicas) é - a vergonha. O desconforto, a vergonha, a humilhação a sensação de indignidade. Por isso as pessoas omitem publicamente que pedem ajudas deste tipo. Não dizem alto ue foram ao banco alimentar buscar comida para os filhos.
Ao contrário do que a senhora diz, o BA não representa em absoluto uma forma de caridade cristã. O sentimento prevalente de quem recorre ao BA para comer ( ou a outras forma menos dignas de suprir as suas necessidades básicas) é - a vergonha. O desconforto, a vergonha, a humilhação a sensação de indignidade. Por isso as pessoas omitem publicamente que pedem ajudas deste tipo. Não dizem alto ue foram ao banco alimentar buscar comida para os filhos.
Ora a caridade cristã, o amor oblativo por definição, não provoca nos seus alvos estes sentimentos de indignidade e de vergonha.
A esmola atirada, as migalhas do banquete empurradas para o chão dos esfomeados, o saco de comida levado ás escondidas para casa, servem para matar a fome imediata de comida, mas não servem para matar a forme de justiça e dignidade. Não são, em absoluto, caridade.
A esmola atirada, as migalhas do banquete empurradas para o chão dos esfomeados, o saco de comida levado ás escondidas para casa, servem para matar a fome imediata de comida, mas não servem para matar a forme de justiça e dignidade. Não são, em absoluto, caridade.
É verdade que a caridade cristã pode ser simplesmente a resposta àquilo que, numa determinada
situação, constitui a necessidade imediata: os famintos devem ser saciados, os
nus vestidos, os doentes tratados para se curarem, os presos visitados, etc (Bento XVI). Mas a caridade é sempre
algo mais do que mera actividade logística ou superioridade moral face ás dificuldades alheias.
Deve ser dom de si mesmo, uma relação pessoal, a promoção do outro. O respeito pela sua dignidade. E, sobretudo, a promoção da justiça social e da solidariedade, conceitos profundamente católicos.
Portanto quando a caridadezinha, serve para justificar e manter a injustiça, a desigualdade e a humilhação dos mais fracos, isso não é caridade.
Eu sei pouco destas coisas de economia. E muitas vezes direi disparates com esta minha indignação face aos discursos políticos das Jonetes deste mundo.
Mas espero que muito me seja perdoado, porque muito amo.
Amo, e isso é caridade.
Deve ser dom de si mesmo, uma relação pessoal, a promoção do outro. O respeito pela sua dignidade. E, sobretudo, a promoção da justiça social e da solidariedade, conceitos profundamente católicos.
Portanto quando a caridadezinha, serve para justificar e manter a injustiça, a desigualdade e a humilhação dos mais fracos, isso não é caridade.
Eu sei pouco destas coisas de economia. E muitas vezes direi disparates com esta minha indignação face aos discursos políticos das Jonetes deste mundo.
Mas espero que muito me seja perdoado, porque muito amo.
Amo, e isso é caridade.
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