Nos inícios do primeiro milénio, no coração da Europa, Hildegarda de Bingen ousou desafiar o poder instituido - o poder político, o poder das armas, o poder do papa, o poder masculino.Uma mulher extraordinária que soube utilizar as "visões" mistícas para conseguir ( e conservar) poder.
O poder da escrita, em primeiro lugar. O poder das matemáticas, do pensamento lógico, da medicina em segundo lugar. O poder da poesi e da música. O poder de não procriar nem depender de menhum homem - na Idade Média só permitido ás mulheres religiosas, não casadas. Por último o poder patrimonial - a gestão , a riqueza e a propriedade efectiva das abadias medievas que teve em sua posse permitiram-lhe algo de extraordinário para uma mulher há mil anos atrás - a liberdade de pensamento.
Este facto é tão extraordinário no seu contexto histórico que a tornou um marco do feminismo.
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