Subtil, mas nada inédito.
Em situação de crise económica global o discurso contra a presença das mulheres no
mercado de trabalho começa a emergir. Sobretudo se o trabalho é um bem escasso
e as mulheres competem mano a mano
com os homens, distinguindo-se pela sua maior qualificação, capacidade e produtividade.
Para um certo espírito totalitário neoliberal, pagar às mulheres pequenos salários
para que se reduzam á domesticidade, recuando em massa do mundo laboral é
tentador. Pagar á cabeça por cada filho parido, em nome do incentivo á
natalidade também ( e são precisamente os mesmos que criticam o mercantilismo
das barrigas de aluguer). Que a ideia venha da alemanha, não me espanta. Que alguns jovens turcos tugas se excitem com isto também não.
Nada de novo sob o sol.
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