Inúmeros teólogos eminentes, Bispos, sacerdotes, religiosos, Cardeais,têm dito publicamente e publicado de forma sistemática que não existe nenhum impedimento teológico fundamental à ordenação de Mulheres.
No fundo, trata-se apenas de uma forma de organização eclesial com raízes mais políticas ( no sentido literal do termo)do que religiosas. Ou seja, o interdito não é baseado em preceitos evangélicos ou articulados teológicos consistentes mas numa tradição continuada que se receia comprometer.
Ora, se há coisa que caracteriza a tradição milenar da igreja católica é a sua capacidade de se transformar e caminhar rumo à verdade, ou seja, de se abrir à história e reformular interditos aparentemente imutáveis que se baseavam em pressupostos contrários à essência do cristianismo.
Um bom exemplo são os preconceitos misóginos sobre o papel e o estatuto das mulheres dentro da Igreja Católica. Mas o caminho já começou.
Há apenas cem anos atrás, as mulheres não estavam autorizadas a receber a comunhão durante o período menstrual; e, depois do parto, tinham de ser "purificadas" antes de poderem reentrar numa igreja*.
Era-lhes estritamente interdito tocar em "objectos sagrados" tais como o cálice, a patena e as toalhas de altar. Não podiam em caso algum distribuir a comunhão. Na igreja deviam usar sempre um véu sobre a cabeça. Estava igualmente interdito à mulher entrar no coro, salvo para limpeza, ler as Sagradas Escrituras no púlpito, fazer homilias, ser acólitas ou mesmo fazer parte de um coral durante a Missa. Em boa verdade, durante o auge do barroco litúrgico (que serve de padrão saudosista a um círculo muito restrito de fundamentalistas católicos), a música sacra era completamente interdita às mulheres durante as celebrações litúrgicas, embora a utilização de rapazinhos castrados fosse aparentemente abençoada por Deus.
As mulheres nem sequer podiam ser ser membro pleno de organizações e confrarias de leigos. E mais importante do que tudo: as mulheres não podiam receber o sacramento da Ordem
De todos estes interditos explicados essencialmente por uma matriz cultural onde a misoginia dominante prevaleceu, apenas a questão da Ordenação das Mulheres permanece por resolver.
Mas por pouco tempo - a revolução entretanto ocorrida é muito mais extraordinária que a questão da ordenação de mulheres e ocorreu de uma forma irreversível em apenas algumas décadas
No fundo, trata-se apenas de uma forma de organização eclesial com raízes mais políticas ( no sentido literal do termo)do que religiosas. Ou seja, o interdito não é baseado em preceitos evangélicos ou articulados teológicos consistentes mas numa tradição continuada que se receia comprometer.
Ora, se há coisa que caracteriza a tradição milenar da igreja católica é a sua capacidade de se transformar e caminhar rumo à verdade, ou seja, de se abrir à história e reformular interditos aparentemente imutáveis que se baseavam em pressupostos contrários à essência do cristianismo.
Um bom exemplo são os preconceitos misóginos sobre o papel e o estatuto das mulheres dentro da Igreja Católica. Mas o caminho já começou.
Há apenas cem anos atrás, as mulheres não estavam autorizadas a receber a comunhão durante o período menstrual; e, depois do parto, tinham de ser "purificadas" antes de poderem reentrar numa igreja*.
Era-lhes estritamente interdito tocar em "objectos sagrados" tais como o cálice, a patena e as toalhas de altar. Não podiam em caso algum distribuir a comunhão. Na igreja deviam usar sempre um véu sobre a cabeça. Estava igualmente interdito à mulher entrar no coro, salvo para limpeza, ler as Sagradas Escrituras no púlpito, fazer homilias, ser acólitas ou mesmo fazer parte de um coral durante a Missa. Em boa verdade, durante o auge do barroco litúrgico (que serve de padrão saudosista a um círculo muito restrito de fundamentalistas católicos), a música sacra era completamente interdita às mulheres durante as celebrações litúrgicas, embora a utilização de rapazinhos castrados fosse aparentemente abençoada por Deus.
As mulheres nem sequer podiam ser ser membro pleno de organizações e confrarias de leigos. E mais importante do que tudo: as mulheres não podiam receber o sacramento da Ordem
De todos estes interditos explicados essencialmente por uma matriz cultural onde a misoginia dominante prevaleceu, apenas a questão da Ordenação das Mulheres permanece por resolver.
Mas por pouco tempo - a revolução entretanto ocorrida é muito mais extraordinária que a questão da ordenação de mulheres e ocorreu de uma forma irreversível em apenas algumas décadas
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