"Nenhuma mulher interrompe uma gravidez por ordem de outrem - nem as que levam pancada durante toda a gravidez. É esse o grande poder delas: podem ter filhos contra a vontade dos pais (abram as revistas cor-de-rosa, e vejam a que ponto e com que perversidade algumas delas utilizam esse poder).
Até podem ter filhos sem contemplar o direito da criança a conhecer a sua filiação paterna (este, sim, é um poder excessivo, porque as crianças têm direitos independentes dos adultos, e o primeiro desses direitos é o conhecimento do seu património genético).
Texto de Inês Pedrosa, no Expresso.
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