quinta-feira, maio 21, 2009

Saber - viver - que a morte não é o que os olhos pensam. Que este lado é mais feito de vida da morte, de labirintos onde a luz rasga feridas para serem mais luz.
Que os outros, os perdidos, essa entidade que abraçamos em silêncio tantos dias com a garganta cortada, cada vez mais distantes nas fotografias e mais presentes nos gestos que têm só espaço na alma - que os outros, os mortos, estão connosco. Que os afectos são mais duros que o tempo, porque a sua essência é a duração, é ser connosco."

Publicada por Pedro Sena-Lino em Quarta-feira, Abril 15, 2009

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