A entrevista de um tal presidente da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, não é apenas vergonhosa, é ligeiramente aviltante para as famílias numerosas portuguesas, especialmente as que efectivamente precisam de apoio e ajuda.
Aquelas famílias para as quais ter filho não é apenas uma futilidade de bom-tom para aparecer em revistas sociais ou ganhar uns pontos em quotas celestiais de seitas mais ou menos esotéricas.
Mas para aquelas pais e mães portuguesas que se debatem no dia a dia para criar os filhos com dignidade e amor.
Pelo que li, o dito senhor, tão defensor da família numerosas, é contra: o apoio do Estado a famílias monoparentais (as mais frágeis e vulneráveis), contra os apoios estatais de incentivo à natalidade e até é contra o reforço da rede pública de creches.
Segundo o anafado senhor, o que é verdadeiramente importante para parirmos mais filhos, não sei se tá a ver, é a redução da carga fiscal sobre os monovolumes.
Um monovolume fica sempe fantástico numa família numerosa, mas famílias de bem, não sei se tá a ver, não essas de classes suburbanas ou da ciganada ou dos e/imigrantes. Um monovolume seria uma espécie de bonús estatal pra quem tiver mais um rebento, pecebe, rico? Isso sim, é que é incentivo à natalidade em Portugal.
Parafraseando o referido Presidente a APFN, "Se os emigrantes têm redução do imposto automóvel, não será mais legítimo as famílias numerosas terem? "
Repito, numa altura de tão grave crise económica, em que as famílias portuguesas, particularmente as famílias numerosas, se debatem com problemas tão sérios, esta entrevista é quase um insulto.
Aquelas famílias para as quais ter filho não é apenas uma futilidade de bom-tom para aparecer em revistas sociais ou ganhar uns pontos em quotas celestiais de seitas mais ou menos esotéricas.
Mas para aquelas pais e mães portuguesas que se debatem no dia a dia para criar os filhos com dignidade e amor.
Pelo que li, o dito senhor, tão defensor da família numerosas, é contra: o apoio do Estado a famílias monoparentais (as mais frágeis e vulneráveis), contra os apoios estatais de incentivo à natalidade e até é contra o reforço da rede pública de creches.
Segundo o anafado senhor, o que é verdadeiramente importante para parirmos mais filhos, não sei se tá a ver, é a redução da carga fiscal sobre os monovolumes.
Um monovolume fica sempe fantástico numa família numerosa, mas famílias de bem, não sei se tá a ver, não essas de classes suburbanas ou da ciganada ou dos e/imigrantes. Um monovolume seria uma espécie de bonús estatal pra quem tiver mais um rebento, pecebe, rico? Isso sim, é que é incentivo à natalidade em Portugal.
Parafraseando o referido Presidente a APFN, "Se os emigrantes têm redução do imposto automóvel, não será mais legítimo as famílias numerosas terem? "
Repito, numa altura de tão grave crise económica, em que as famílias portuguesas, particularmente as famílias numerosas, se debatem com problemas tão sérios, esta entrevista é quase um insulto.
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