A rapariga chora convulsivamente, as mãos a tremer sobre os joelhos esquálidos. Chora em soluços contínuos, numa aflição de carne desfeita e à sua volta as batas brancas agitam-se em palavras protectoras e de reconforto. A palavra, a presença, duas pequenas técnicas de controle de ansiedade, o espaço para exprimir a dor. È uma dor simples e sem outro espaço para desaguar que não aqui. A dor do abandono completo.
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