Não sei se é do brilho das casas
da bruma congelada nos telhados,
do cão que dá saltos de alegria doida no jardim em frente,
do meu miúdo que fez um corte de cabelo à escovinha que lhe faz brilhar os olhos,
do caderno onde guardo memórias curtas
do fõlego do tempo que não me deixa divagar vadiagens
ou da pele do outono que começa.
Hoje apetece-me respirar muito devagar e escrever palavras como se as desenhasse.
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