Se uma candidatura presidencial se ancora em valores conservadores e faz bandeira de um modelo familiar baseado num determinado quadro ideológico , inevitavelmente que, se a sua realidade familiar colide com os valores que apregoa, isso questiona a sua credibiliddae política.
Seria a mesma coisa que ter um candidato que faz campanha contra o casamento gay e depois saber que tem um namorado com quem pretende casar.
Mas a questão coloca-se ainda a outro nível. Palin usa e abusa da sua vida privada e da sua estrutura familiar para ganhar pontos nas sondagens, chegando mesmo à obscenidade de usar um filho deficiente como trunfo mediático.
Tem de assumir o reverso da medalha. É legítimo que se questione se Palin não tem nem um grãozinho de responsabilidade por ter uma filha grávida aos 17 anos?
Onde está a supervisão parental dos adolescentes, os cuidados maternos cuidadosos e congruentes desta mulher modelo?
Palin surge na camapanha presidencial ostentando o carimbo de mãe modelo.
Os conservadores insistem que a sua credibilidade política se ancora precisamente na sua função materna e procriadora. é esse estatuto que lhe dá uma particular credibilidade e visibilidae política.
Ora há que concluír que nesta dimensão Palin falhou em toda a linha e não é completamente confiável.
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