Segundo circula na net em sites pouco recomendáveis que me escuso a linkar, grupos de neonazis vão apoioar os professores na "marcha da indignação" dia 8 de Março.
O que só me faz simpatizar mais com a Ministra da Educação.
Escreveu um professor de matemática que :
“Há ano e meio atrás, a maior parte dos professores dizia-se contra qualquer avaliação de desempenho que fugisse dos termos da que era feita na época, ou seja, que interferisse com a progressão automática nas carreiras que, como alguns sabem, assegurava a todos, sem distinção, ao fim de uns anos o topo da carreira, isto é, um ordenado de € 2900 (ilíquidos) por 12 horas semanais de trabalho lectivo. Agora, percebendo que não têm argumentos que sustentem o facto de não quererem ser avaliados, dizem que, afinal, querem ser avaliados mas não nos moldes que a regulamentação do Ministério da Educação definiu.
Todos sabemos que a avaliação dos professores, tal como a dos alunos, é de elementar justiça e fundamental para valorizar o empenhamento e premiar o mérito, visando, dessa forma, a melhoria das aprendizagens e resultados. Contudo, isso não é suficiente para que os professores a desejem e aceitem”.
E agora pergunto eu, qual o grupo profissional em que todos os seus elementos atingem o topo da carreira automaticamente, independentemente do desempenho, sem qualquer avaliação ?
Será isto aceitável?
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