Num documento oficial do Vaticano pela Comissão Teológica Internacional, que depende da Congregação para a Doutrina da Fé, afirma-se peremptoriamente que existem "sérias razões teológicas para crer que as crianças não baptizadas que morrem se salvarão e desfrutarão da visão de Deus".
A publicação do documento foi pessoalmente autorizada pelo Papa Bento XVI. Aliás o limbo nunca foi considerado um dogma da Igreja e não é sequer mencionado no Catecismo.
O próprio Ratzinger esteve directamente envolvido nesta comissão, ainda antes de ser nomeado papa e foi ele mesmo quem afirmou taxativamente que o limbo não passa de um hipótese teológica.
O próprio Ratzinger esteve directamente envolvido nesta comissão, ainda antes de ser nomeado papa e foi ele mesmo quem afirmou taxativamente que o limbo não passa de um hipótese teológica.
O documento oficialchama-se precisamente "A esperança de salvação para a scrianças que morrem sem baptismo" e está integralmente on line no site oficial do Vaticano.
Algumas ideias-chave:
O limbo é apenas uma teoria historicamente situada (surgiu apenas na Idade Média) não constitui definição dogmática nem tem fundamento teológico explícito na revelação:
1) "Esta teoría, elaborada por los teólogos a partir de la Edad Media, nunca ha entrado en las definiciones dogmáticas del Magisterio, aunque el mismo Magisterio la ha mencionado en su enseñanza hasta el concilio Vaticano II."
2) "La teoría del limbo, a la que ha recurrido la Iglesia durante muchos siglos para hablar de la suerte de los niños que mueren sin Bautismo, no encuentra ningún fundamento explícito en la revelación. "
"En segundo lugar, teniendo presente el principio lex orandi, lex credendi, la comunidad cristiana tiene en cuenta que no hay ninguna mención del limbo en la liturgia"
3) "En tercer lugar, la Iglesia no puede dejar de estimular la esperanza de la salvación para los niños muertos sin Bautismo por el hecho que ella «ruega para que nadie se pierda»[6], y ruega en la esperanza de que «todos los hombres se salven"
4) "La bula Auctorem fidei del Papa Pío VI no es una definición dogmática de la existencia del limbo: se limita a rechazar la acusación jansenista según la cual el «limbo» enseñado por los teólogos escolásticos era idéntico a la «vida eterna» prometida por los antiguos pelagianos a los niños no bautizados."
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