segunda-feira, junho 28, 2010

Hipócritas

Uma jovem mulher de 27 anos com quatro filhos grávida de 11 semanas foi admitida no hospital St. Joseph de Phoenix. Sofria de uma grave doença que obrigou a equipa médica a fazer uma escolha urgente entre a vida da mulher e do embrião. Um situação em que o aborto terapêutico é a solução para salvar a vida de uma mulher. Por opção da doente a família, a equipa terapêutica cumpriu a sua obrigação - salvar avida da mulher que lhe estava confiada. A última palavra coube à Administração Hospitalar, presidida por uma freira católica, Margaret McBride.
Entre deixar morrer o embrião e a mulher e salvar a vida da mulher, não há sequer hesitações bioéticas.
Talvez por isso mesmo, a irmã Margaret McBride  foi excomungada.
Mas não tenho dúvidas de que agiu mais cristamente do que quem a excomungou. E salvou uma vida.

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