Etimologicamente, a palavra matrimónio deriva da palavra mater, ou seja mãe.
Para simplificar - a única constelação familiar reconhecida desde sempre, por todas as culturas humanas é a relação mãe-filho. O resto é tão variado que todas as contelações familiares são possíveis, mesmo com o nome de "casamento". Monogamia, poligamia, poliandria, ou mesmo, em nalguns grupos étnicos, algumas situações em que mais que duas pessoas se casam umas com as outras num grupo coeso.
O "casamento" não é um conceito ahistórico, imutável no tempo ou culturalmente neutro.
Tem piada que mesmo no imaginário católico sobre a família que tem o seu estereótipo mais relevamte na sagrada família é precisamente esse o modelo dominante: a relação mãe-filho completamente deslocada do casamento.
Tem piada que mesmo no imaginário católico sobre a família que tem o seu estereótipo mais relevamte na sagrada família é precisamente esse o modelo dominante: a relação mãe-filho completamente deslocada do casamento.
Para a doutrina católica Jesus não foi fruto do sagrado casamento. Nada disso. Nem sequer tinha uma família, pois, no dizer de D. Policarpo, a família baseia-se no «contrato entre um homem e uma mulher», «onde acontece a procriação». Portanto, a "sagrada família" nunca existiu, ou, quando muito, seria uma família alternativa.
A bíblia fala claramente no filho do carpinteiro, que viveria com a mãe, o pai e os inúmeros irmãos, mas logo milhares de doutores da igreja durante dois mil anos vieram contrariar esta heresia de jesus tertido uma família. Nem sagrada nem nada.
Sem comentários:
Enviar um comentário