Estava à espera que a minha filha nascesse ( faltava uma semana) e recebi um telefonema urgente.
Era precisa para uma missão concreta numa situação de catástrofe em áfrica.Lembro-me de ter dito que não podia mesmo, e, de telefone na mão, sentir uma ambivalência profunda. Queria muito ter ido naquela missão.
Foi a primeira vez que senti que nem sempre as missões que queremos fazer são as que podemos fazer.
Ou que havia muitas missões e que a minha agora era noutro sítio, como me disse a voz amiga ao telefone.
E assim foi - eu fiquei a parir a minha filha e os meus colegas e amigos meteram-se num avião.
Agora, todos os anos tenho pelo menos duas missões no estrangeiro. Não são missões humanitárias, nem sequer especialmente corajosas, são missões relacionadas com investigação científica, mas fico sempre a pensar se de facto lhes atribuímos o espírito de missão - estar ao serviço dos outros.
1 comentário:
pois
e nem só em missas e missões
o espírito
bjo, bluesmile
bom ano
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