sábado, maio 19, 2007

A religião e as mulheres


A net tem destas coisas. Podemos escrever um milhão de páginas contra o fundamentalismo religioso ou contra a violência sobre as mulheres. Mas nada, mesmo nada tem o impacto das imagens em directo e on line da lapidação brutal (e tenebrosamente lenta) de uma menina de 17 anos.
As imagens horrendas, gravaads num telemóvel, estão disponíveis há alguns dias.

Eu, sou sincera, não consegui ver. Não consegui.

Dua podia ser qualquer uma de nós, as nossas filhas, a nossa irmã mais velha.

Para quem acha que o laicismo e o feminismo devem estar fora das agendas civilizacionais, a morte de Dua faz sentido.

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