quinta-feira, maio 03, 2007


Curiosamente, os ecos do debate em França entre Sarko e Segolene, não apontam para questões ideológicas, políticas ou mesmo económicas e centram-se no tom de indignação desta num momento do confronto. Fala-se mesmo em “agressividade”.
Num debate decisivo para as eleições presidenciais ninguém colocaria o foco num momento mais vivo do debate se o seu interveniente não fosse uma mulher. Sarko manifestou a sua surpresa (não seria de esperar que uma fêmea humana fosse dócil?), e subjacente a esta discussão estão os habituais estereótipos sexistas.

Uma mulher é instável, emocionalmente.

Podemos colocar nas mãos de uma mulher o poder de controlar a bomba atómica?
Foto - Mulher prepara-se para ser vergastada publicamente em cumpriemnto da sharia.

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