Por razões domésticas assisti hoje a uma extracto do inefável programa da tia júlia, uma espécie de Oprah dos pobrezinhos. Pelo que percebi , duas famílias vizinhas vinham relatar ao país e á querida júlia um ror de anos de um ódio de estimação por causas totalmente fúteis, que consomem duas gerações e um dia destes vão acabar nas páginas do correio da manhã, salpicadas de pegadas sanguinolentas.
Os odientos vizinhos não vivem lado a lado mas a mais de uma centena de metros de distância e são o que na saldeias se chama de "abastados" - duas belas vivendas, propriedades, um sítio paradisíaco em pleno Minho. O que leva as pessas a emaranhar-se em relações de ódio contumaz por um vizinho , numa aldeia pequena, a ponto de contaminarem todas as suas existências com esta obsessão indecente, é algo de extraordinário.
Mas depois lembrei-me dos políticos domésticos e absolvi logo o ti manel com a sua forquilha e as faces manchadas de impetigo.
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