segunda-feira, março 26, 2007

O Cérebro Moral


A notícia é um pouco superficial em termos de informação científica.

Mas noticia um facto - pesquisas actuais das neurociências demonstram o que já sabíamos - afinal, a moral é biológica e nada transcendente.
Não existem normas morais universais – o que é universal são as actuais estruturas específicas do cérebro humano resultantes da evolução.

O que não deixa de ser fascinante...

2 comentários:

Anónimo disse...

1. Ora bem... Se a moral é biológica, então:

- Por que continuamos a falar de liberdade e responsabilidade pessoal, de decisões correctas/erradas, desejáveis/censuráveis? Por que metemos pessoas na cadeia, se, afinal, se limitaram a seguir a sua constituição biológica?

- Que razões dão estas teorias de fenómenos tão curiosos como o do arrependimento?

- Por que razão a moral é um âmbito apenas humano? Por que não o é, pelo menos, de todos os primatas superiores?

- Não estaremos apenas diante de um novo caso de «reciclagem» do mecanicismo determinista?

- Será o mesmo dizer que as emoções entram no processo de decisão moral e afirmar que a moral é biológica?


2. Se não há normas morais universais, como escapar do cepticismo? Por que razão é mais correcto o respeito pelos direitos humanos que violá-los? Por que razão é mais correcto dizer que não há normais universais que dizer o contrário? Por que razão quem defende que não há uma verdade universal quer fazer disso uma verdade... universal?

Alef

Anónimo disse...

A liberdade pessoal é biológica.
Não há liberdade sem corpo.