segunda-feira, outubro 17, 2011

Assis

A 14 de maio de 2009  o papa Bento XVI rezou pela paz em Nazaré,  de mãos dadas com um rabino e um imame da Galiléia, enquanto outro rabino entoava o "Salam, Shalom", paz em árabe e em hebraico.
A oração comum foi feita no auditório do Santuário da Anunciação, em Nazaré, onde o papa manteve um encontro com representantes cristãos, muçulmanos, judeus, drusos e de outras religiões.
Em 17 de Setembro de 2010, em Londres , Bento XVI tornou-se o primeiro papa a visitar  a Abadia de Westminster, onde rezou um culto ecumênico juntamente com o arcebispo de Canterbury.
 Dia 27  que lugar o quarto Encontro de Assis, que é aguardado com grande expectativa, até porque passam 25 anos sobre o que se realizou em 1986.



"O anúncio de Bento XV foi feito durante a recitação do Angelus do dia mundial da paz deste ano. O papa Ratzinger falou com palavras de esperança, depois dos atentados no Egipto contra algumas igrejas cristãs. Surpreendendo tudo e todos anunciou o 4.º encontro inter-religioso de Assis que representará certamente a melhor resposta e a atitude peremptória mais adequada à intolerância, ao radicalismo religioso, à violência, às perseguições religiosas que ultimamente se têm registado contra os cristãos. Ratzinger retomava a ideia do papa Wojtyla, mostrando sentir a urgência do diálogo ecuménico e inter-religioso como ainda recentemente sucedeu na sua viagem à Alemanha."


O padre Piemontese, superior do convento franciscano de Assis, comentou o anúncio do próximo encontro como um relançamento, numa hora tão dramática, da vontade de paz e de tolerância que desta cidade se ergueu no passado como um grito forte e que viu reunidos, numa única oração, cristãos e homens de fé pertencentes a todas as religiões do mundo.

Em Assis, estão postos os olhares de quem acredita no diálogo. Porque, como disse Piemontese, a cidade incarna a profecia da paz e a Basílica local é reconhecida como altar do mundo. Francisco viveu, pregou e promoveu a cada instante a tolerância e hoje ajudará os homens de boa vontade inspirando-lhes pensamentos e acções de paz e de afirmação da liberdade religiosa.

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