“Seria "como um boneco de cera aí para as brincadeiras", num "reinar" que uns dizem "saudável". "Para a gente se rir". Um homem que fora bonito na juventude, rapagão quase perfeito, de mãos erguidas no ar a segurar a arma da tropa. E um sorriso na expressão. Com a vida entortada por um divórcio indesejado na passagem por Lisboa, "deu-se à paixão, à tristeza. Começou a andar com a cabeça de lado" e a "dedicar-se à bebida". Era o "Maná", uma pessoa "sensivelmente normal", seja lá o que isso for na compreensão de quem fez dele um bobo da corte. Porque "era bondoso".
A bondade ou uma certa simplicidade de coração podem transformar alguém mais frágil ( pelo seu comportamento, pela sua idade, pelo seu estado de saúde ou pela sua sensibilidade )em vítima.
O bode expiatório “natural” de um grupo de pessoas ditas normais que descarrega o seu gozo sádico num outro ser humano.
Não é nada de enovo.
O cinismo e a desconfiança para com os outros são mais protectores.
A bondade ou uma certa simplicidade de coração podem transformar alguém mais frágil ( pelo seu comportamento, pela sua idade, pelo seu estado de saúde ou pela sua sensibilidade )em vítima.
O bode expiatório “natural” de um grupo de pessoas ditas normais que descarrega o seu gozo sádico num outro ser humano.
Não é nada de enovo.
O cinismo e a desconfiança para com os outros são mais protectores.
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