Imagem de MRI do cérebro de uma pessoa sofrendo alucinações auditivas e visuais. As áreas em laranja e vermelho representam as partes do cérebro mais activadas.
As alucinações auditivas, particularmente sob a forma de “vozes” são um sintoma muito característico de perturbação psiquiátrica grave (nomeadamente quadros de esquizofrenia). Excluindo-se outras hipóteses de diagnóstico diferencial, a presença deste tipo de “percepção sem objecto” está relacionada com este quadro psiquiátrico.
Por definição, uma alucinação deste tipo é percepcionada pelo sujeito como sendo exterior a si mesmo e constitui, para o sujeito, uma realidade indesmentível, completamente indistinta de outras realidades sensoriais.
Durante milénios as alucinações auditivas (ouvir uma voz ou várias vozes que comentam, dão ordens , insultam ou fazem revelações proféticas) era em primeiro lugar um fenómeno estritamente subjectivo, sem hipótese de verificação física ou biológica por parte do observador, que originava depois uma infinitude de interpretações sociais.
Hoje, as bases biológicas da alucinação ainda estão por explicar, mas são reveladas em imagens .
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