Não são apenas filmes de culto. Há filmes ( como há livros ou poemas) que se entrelaçam com a nossa vida por uma paradoxal convergência de momentos com sentido.
Vi (vivi) o filme barreira invisível horas antes de entrar em trabalho de parto. Se há filmes impróprios para futuras mães é este filme de Terrence Malick . Nem sequer é um filme de guerra ou sobre a guerra, é um filme sobre a humanidade na sua mais brutal nudez e desesperança. Revivi-me muito deste filme ( uma jovem mulher prestes a parir dentro das imagens sangrentas) ao ouvir a entrevista da mãe de Rui Pedro.
O que fizeram com esta criança, com esta mãe e com esta família não tem perdão.
A negligência da investigação, as barreiras invisíveis.
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