sexta-feira, agosto 31, 2007

Santos Ateus

Teresa de Calcutá, o maior ícone católico da segunda metade do século XX viveu a maior parte da sua vida sem qualquer fé. E mesmo com sérias dúvidas sobre a existência de deus, o que lhe terá provocado uma terrível angústia existencial, já que proclamava publicamente o contrário do que acreditava e sentia.
Que este facto sirva para provar a existência de deus ( na sua ausência sádica de amante infiel ) ou até a santidade ateia da mesma, é uma contradição que delicia agnósticos e ateus, demonstrando à saciedade que a irracionalidade da religião se alimenta do mais puro absurdo, e que a crença não se baseia am qualquer argumentação lógica.

2 comentários:

Anónimo disse...

Sinceramente, era de esperar outro «post» que não este, que se ficou pela rama, pela rama, acabando por «reproduzir» a proverbial ignorância de jornalistas mal informados ou mal intencionados. Ora, julgo que a Bluesmile tem elementos suficientes para não se ficar pela superficialidade jornalística. Dizer que Teresa de Calcutá (para usar o tom «distanciado» da autora) «viveu a maior parte da sua vida sem qualquer fé » (bold no original) é uma triste demonstração de incompreensão(?) do que significa a fé e dos textos entretanto publicados. Um disparate. Devo dizer que li a «reportagem» da «Visão» e não foi nada disso que eu vi. Em boa verdade, devo dizer que gostei do que li. Para usar uma linguagem «coloquial», a Madre Teresa subiu muitos pontos na minha consideração.

Infelizmente, os comentários da maior parte dos jornalistas são absolutamente ao lado. Nisto tenho que concordar com D. José Policarpo: os media não perceberam nada de nada. Ao contrário do que se insiste tantas vezes, mesmo entre «zeladores apologetas», a questão de Deus não tem como centro a questão da existência (acho que isso é uma forma errada de colocar o problema). Por outro lado, aqui fala-se de irracionalidade da religião, supostamente alimentada no mais puro absurdo, etc., sem qualquer explicação do que se entende por estes termos. É que, pelo sentido corrente dos termos, estas afirmações são arbitrárias e erradas.

Alef

Anónimo disse...

Exemplos do mais puro absurdo:
"Deus existe porque é uma experiência vivida e sentida pelos crentes. Não se pode demonstrar objectivamente que existe, mas a evidência da sua presença é que biliões de pessoas sentem a sua presença e comunicam com ele.

Ah e já agora se pessoas ditas "crentes" não sentirem a sua presença E DUVIDAREM DA SUA EXISTENCIA, isso também prova que Ele existe.