quarta-feira, novembro 01, 2006



No hospital, a minha tia jaz numa letargia comatosa depois de um extenso AVC.
Era uma mulher sólida e simples, de alegrias fáceis e pequenas garridices. Estive esta tarde com ela, na certeza absoluta de que não só não me reconheceu, como não identificou o meu toque , ou a a minha voz.

A morte é uma questão de tempos imprecisos .

Há que aproveitar o tempo que nos é oferecido.

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