sábado, abril 23, 2011

O Inferno não é um lugar - catequese papal

Já João Paulo II o tinha escrito."Nem o inferno é uma «fornalha» nem o céu «um lugar».Ou seja,  céu e o inferno não são lugares físicos e reais, afirmou O papa João Paulo II: «O céu não é o paraíso nas nuvens nem o inferno é a terradora fornalha. O primeiro, é uma situação em que existe comunhão com Deus e o segundo é uma situação de rejeição".

Hoje, Bento XVI confirmou esta doutrina da Igreja.
À pergunta: O que Jesus fez no lapso de tempo entre a morte e a ressurreição? E, já que no Credo se diz que Jesus, depois da morte, desceu ao inferno, podemos pensar que isso é algo que acontecerá connosco também, depois da morte, antes de ascender ao céu?”.

O Papa  explicou: “este descenso da alma de Jesus não deve ser imaginado como uma viagem geográfica, local, de um continente a outro. É uma viagem da alma. É preciso levar em consideração que a alma de Jesus sempre toca o Pai, está sempre em contato com o Pai, mas, ao mesmo tempo, esta alma humana se estende até os últimos confins do ser humano. Neste sentido, desce às profundezas, vai até os perdidos, dirige-se a todos aqueles que não alcançaram a meta das suas vidas. Esta palavra da descida do Senhor aos infernos significa, sobretudo, que Jesus alcança também o passado; que a eficácia da redenção não começa no ano zero ou no ano trinta, mas que chega ao passado, abrange o passado, todas as pessoas de todos os tempos”.

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