quarta-feira, novembro 06, 2013

E vergonha na cara, não há?

Aldrabões

Emigrantes

A onda de emigração que hoje está a exaurir o nosso país é ainda mais dramática que a da década de sessenta.
Por uma razão simples.
Um país pobre, sob ameaça de uma guerra global ( é uma guerra económica, mas ainda assim estamos em guerra), está a perder o que de melhor, único e insubstituível tem um país - as pessoas.
Pessoas que são sobretudo jovens qualificados.
O impacto que isto vai ter num país semiperiférico é absolutamente brutal. Na produtividade, na capacidade criativa e de renovação, nos indicadores e desenvolvimento. Saem os jovens e crianças, saem muitas mulheres. Daqui a vinte anos se fará o balanço disto noutros indicadores, como a staxas de natalidade e no envelhecimento populacional.
Em apenas três anos, Portugal está a ser destruído.

Aldrabões.

Os ministros mentem à fartazana como quem respira. Um despautério que deixaria corado qualquer proxeneta ou dealer de rua.

domingo, novembro 03, 2013

Do Portugal comtemporâneo

Quando leio as crónicas de Pedro Arroja ( uma estimável pessoa),  sobre questões políticas e sociais tenho sempre a mesma impressão. De bizarria . Normalmente são conceitos pretensamente colados à  pressa com uma mistela de pseudo-racionalidade.O discurso é circular e tangencial, hiperconservador e neocon. Lembra-me muito as conversas online da Alexandra Solnado sobre questões místicas. A minha primeira impressão é a mesma - o pasmo. Como pode alguém acreditar nisto? A segunda questão é mais aguda. Como pode alguém deixar-se convencer por isto?